Nesta segunda-feira, 19 de agosto, SINDMAR e Sindicatos Marítimos, novamente, cobraram agendamento de reunião à Petrobras e à Transpetro para dar início às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2021 dos marítimos vinculados ao Sistema Petrobras. A pauta de reivindicações já havia sido enviada no dia 5 deste mês, mas até o momento não houve retorno das empresas.
Em mensagem circular enviada aos seus representados e às suas representadas, o SINDMAR recomendou atenção redobrada dos trabalhadores quanto ao comportamento das empresas, pois é de amplo conhecimento que a Petrobras e a Transpetro já iniciaram negociações com as demais categorias do pessoal de terra, que possuem data-base em 1º de setembro.
Após a proposta inicial ter sido recusada pelo pessoal de terra, novas propostas foram feitas pelas empresas, mas não houve avanços significativos. Na verdade, avalia o SINDMAR, a última proposta para o pessoal de terra contém menos retrocessos, mas deixa clara a perversa intenção das empresas.
A Representação Sindical alerta que o pacote de maldades continua extenso. As empresas ofereceram aos petroleiros reajuste de apenas 70% do INPC para tabela salarial, RMNR, vales refeição/alimentação e benefícios educacionais, o que não alcança sequer a reposição da inflação do período.
O SINDMAR entende que o momento oferece uma boa oportunidade de se fazer um exercício de análise da proposta das empresas para os petroleiros, considerando que, apesar de as realidades laborais serem distintas, há cláusulas em sua proposta comuns a todos os empregados do Sistema Petrobras.
Tal exercício permite uma reflexão coletiva sobre a necessidade de lutarmos em unidade para motivarmos as empresas a oferecerem retribuição justa pelo trabalho realizado a bordo.
Acesse a mensagem circular na íntegra e saiba mais sobre as propostas injustas que a Petrobras está oferecendo para os trabalhadores de terra.