Na última reunião com os representantes das empresas de apoio marítimo para tratar do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016-2018, o SINDMAR recusou a proposta de reajuste de 3,5% sobre os itens econômicos do acordo. As empresas admitiram que o reajuste oferecido está muito abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado, que foi de 11,3%, mas alegaram que o cenário econômico não melhorou, tornando inviável a reposição do índice inflacionário.
Para o SINDMAR, chegar ao mês da data-base sem uma proposta digna, considerando que as negociações foram iniciadas em junho de 2015, é lamentável. É decepcionante também a insistência no discurso, de certa forma oportunista, culpando a crise, dificuldades econômicas, cenário nebuloso e os ganhos obtidos pelos marítimos nos ACTs ao longo dos últimos anos.
A proposta das empresas já havia sido recusada anteriormente e, assim, o SINDMAR manteve-se firme no propósito de não negociar condições que envolvam perdas salariais para os seus representados. O sindicato manteve a proposta já levada às empresas e continua aberto ao diálogo, com o objetivo de chegar a um termo positivo. Mas, deixou claro que a reposição da inflação é o mínimo aceitável, neste momento de crise, ressaltando que as empresas devem respeitar direitos já configurados em Acordo Coletivo de Trabalho.
Para saber mais, leia a Mensagem Circular do SINDMAR completa sobre as negociações do ACT com as empresas de apoio marítimo.
E conheça o inteiro teor da proposta do SINDMAR para o ACT 2016-2018 encaminhada às empresas, acessando http://goo.gl/C3OZ9X