Ao final desta semana encerra-se o prazo negociado e solicitado pela própria Transpetro durante a última negociação do ACT 2015/2017 para que, com conhecimento de causa, possa ser acordada a implementação do regime de embarque 1 x 1 a bordo dos seus navios. A Transpetro é a última empresa que ainda resiste a praticar este regime na cabotagem e no offshore brasileiros.
O SINDMAR tem alertado que nada foi realizado efetivamente pela Transpetro até agora no sentido de viabilizar o regime 1×1. Ao contrário do que foi dito no decorrer do processo de negociação do atual Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2015/2017, quando a gerente-executiva de Recursos Humanos da Transpetro Solange Musa declarou que “questões importantes para os trabalhadores marítimos não seriam empurradas com a barriga”, é notório que a empresa tem protelado a apresentação de um plano para viabilizar o regime de trabalho e repouso 1×1.
Em ofício enviado à Transpetro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos – CONTTMAF está cobrando uma solução para os itens pendentes no Acordo Coletivo, dando total apoio a solicitação nesse sentido enviada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Afins – FNTTAA.
A CONTTMAF reafirmou a indiferença demonstrada pela administração da empresa no trato com os trabalhadores e trabalhadoras marítimos. A administração da empresa emite claros sinais de que não está realmente preocupada com o desenvolvimento das relações de trabalho e tampouco considera as graves consequências decorrentes da fadiga em suas tripulações.
Leia mais no ofício enviado pela CONTTMAF.