
O presidente do Sindmar, Carlos Müller (à esquerda), esclarece dúvidas dos praticantes
Na terça-feira (18), o Sindmar e a FGMar receberam, em suas sedes, localizadas no Centro do Rio de Janeiro, praticantes da Transpetro que se preparavam para embarcar nos navios da frota do Sistema Petrobras.
Vindos de um período de ambientação na empresa, eles se reuniram, inicialmente, com a diretoria do sindicato para conhecerem, por parte de quem os representa, mais sobre o cenário em que se encontra a Marinha Mercante brasileira.

Carlos Müller
Além de se atualizarem a respeito de como está o mercado, os jovens praticantes, oriundos do CIAGA e do CIABA, tiveram uma aula sobre o histórico de lutas da representação sindical por avanços nas relações laborais, bem como pelas conquistas estruturais para o fortalecimento da atividade marítima no País.
Ao recepcionar os futuros marítimos, o presidente do Sindmar, Carlos Augusto Müller, esclareceu dúvidas de ambas as turmas e ressaltou a relevância da atuação sindical marítima para a conquista de condições de trabalho justas para os seus representados.
“Vocês estão entrando numa profissão em que vocês têm milhares de possibilidades de crescimento profissional e financeiro, talvez em condições que a maior parte dos brasileiros não tem. Valorizem isso”, recomendou Müller.
Já o segundo-presidente do Sindmar, José Válido, ressaltou a importância da visita para a vida profissional dos praticantes, que antes de embarcarem profissionalmente, estão tendo a oportunidade de conhecer mais sobre o Sindmar e a atividade marítima como um todo.

José Válido
“Eu só fui conhecer o que era o sindicato anos depois de embarcado, embora contribuísse com o Sindmar desde o primeiro momento do meu ingresso na Marinha Mercante. Nunca deixei de contribuir. Criticar é muito fácil, agora, criticar contribuindo é muito mais construtivo”, acrescentou.
Após a reunião, a praticante Ágatha Cris também destacou a importância do apoio de oficiais à atuação da representação sindical, a qual tem por objetivo buscar uma relação laboral boa e justa para todos.
“Vou me associar, com certeza. (…) você tem que estar junto, saber lutar, saber o que você está pedindo e o que você está recebendo, e identificar que a gente tem um sindicato muito forte”, afirmou.
A jovem reconheceu, ainda, a relevância do Sindmar Mulheres para as trabalhadoras marítimas. Na ocasião, ela fez referência à apresentação da coordenadora da iniciativa, Cecília Rodrigues, que recordou a luta do Sindicato em prol de um ambiente laboral com mais equidade e respeito a bordo para as suas representadas.
Já o praticante Thiago Fontenele de Andrade viu como positiva a iniciativa da Transpetro, de promover a aproximação entre os seus praticantes e os dirigentes do Sindicato.
“Achei de suma importância, porque enquanto alunos, no período de escola, a gente tem pouco contato, pouco conhecimento de como é o funcionamento do Sindmar. (…) é muito importante, porque mostra como a gente está protegido enquanto oficiais mercantes”, concluiu.
Além da visita ao Sindmar, a agenda dos praticantes da Transpetro incluiu uma visita ao Centro de Simulação Aquaviária da FGMar. Na oportunidade, eles puderam conhecer as instalações nas quais são desenvolvidos projetos de pesquisa para empresas do setor e treinamentos para o aperfeiçoamento profissional de trabalhadores marítimos e portuários.
“A experiência no simulador de passadiço foi muito boa! (…) foi muito proveitoso poder ver um pouco mais de perto a profissão através do simulador de excelente qualidade! A estrutura da FGMar é ótima, assim como os profissionais que nos instruíram também”, afirmou a praticante Lorena Medella.
*Texto atualizado em 19/3/2025