Os representados do Sindmar recusaram a proposta de acordo coletivo de trabalho (ACT) 2022/2024 oferecida pela empresa com 72% de rejeição, de acordo com apuração da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos (Conttmaf).
O resultado, divulgado na sexta-feira (5), expressa a insatisfação de oficiais e eletricistas com a postura da Oceânica, que trouxe proposta abaixo do que é praticado pelas demais empresas do setor de apoio marítimo.
“Sem bônus por tempo de empresa, sem abono pecuniário e com o menor valor de vale-alimentação em todo o apoio marítimo, a Oceânica necessita se alinhar, de fato, à prática do setor em que atua”, observou o presidente do Sindmar, Carlos Müller.
Além disso, com a ausência de critérios para o avanço de nível remuneratório que se configura na proposta da empresa, os marítimos não veem garantias de que haverá oportunidades justas para os trabalhadores ascenderem, além do que, a empresa não se obrigaria a promover os avanços.
O Sindmar comunicou à Oceânica a rejeição da proposta e os motivos que levaram os seus representados a se posicionarem contrariamente, acrescentando que está disponível para dar continuidade às negociações, buscando avanços em mesa de negociação que possam viabilizar a aprovação do ACT.
Saiba mais na mensagem circular enviada por ocasião da votação.