Os armadores ligados à Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo – Abeam pretendem introduzir um novo acordo coletivo de trabalho, vil e desrespeitoso, impondo severas perdas nas relações laborais dos marítimos, desconsiderando as cláusulas acordadas anteriormente e reduzindo a remuneração a valores mínimos. O objetivo está claro: manter seus lucros em patamares altíssimos, esperando que os marítimos contribuam para isso assumindo perdas em suas relações de trabalho.
A gravidade dessa situação levou à reunião de todos Sindicatos Marítimos Nacionais, da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Afins – FNTTAA e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos – CONTTMAF.
A Organização Sindical Marítima Brasileira reunida chegou às seguintes posições:
1) Não há a menor possibilidade de se negociar com a armação nas bases propostas. De tão baixas condições, por mais que avançassem em eventuais negociações, ficariam muito aquém do que conquistamos e praticamos atualmente.
2) Devemos trabalhar unidos, todas as categorias, para ter mais chances de sucesso em defender o que conquistamos a duras penas. Juntos somos mais fortes.
3) Devemos intensificar as visitas conjuntas dos Sindicatos, a bordo das embarcações ligadas à Abeam, para esclarecer os companheiros e companheiras sobre a necessária mobilização para um movimento de paralisação.
A paralisação das embarcações é a alternativa que resta aos marítimos para garantir a manutenção dos salários, dos benefícios e das condições de trabalho duramente conquistados, pois a armação já deixou claro seu desejo de reduzir os acordos a condições mínimas, o que é inaceitável.
UNIDADE E LUTA!
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
Leia na íntegra a Mensagem Circular enviada pelo SINDMAR.