Em reunião realizada nesta terça-feira, 12 de novembro, para tratar do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2019/2021 dos marítimos do Sistema Petrobras, o Sindmar e os sindicatos coirmãos reafirmaram para os representantes da Petrobras e da Transpetro a relevância de um ACT justo e sem perdas para os seus representados. É importante lembrar que na reunião anterior, realizada em 29 de setembro, a proposta apresentada pelas empresas, oferecendo reajuste zero e sem apreciação às reivindicações de nossos companheiros e companheiras, foi recusada pelos Sindicatos marítimos na mesa de negociação.
As entidades sindicais deixaram claro para as empresas que é necessário observar, como princípio para a atual negociação, o histórico de ACT dos anos anteriores e em especial o significativo esforço empreendido para viabilizar a implantação do regime de embarque 1×1, que previa concessões com pesadas contrapartidas dos trabalhadores.
As contrapartidas negociadas incluíram dois anos sem reajuste salarial e efetiva redução no momento da entrada do novo regime. Esse processo, acordado entre as empresas e os Sindicatos, levou em consideração a expectativa, reconhecida por ambas as partes, de que os salários manteriam seu poder de compra após a implantação do novo regime de embarque. No entanto, além de não cumprir sua parte no acordo, a empresa até aqui mantém uma proposta com expressivas perdas e sem a necessária correção da inflação do período.
Apesar dos argumentos apresentados pela organização sindical, a Transpetro rejeitou mais de 50 reivindicações dos marítimos e informou que pretende realizar reuniões temáticas visando esclarecer algumas demandas dos trabalhadores.
Saiba mais acessando a mensagem circular enviada pelo Sindmar aos seus representados.