O SINDMAR tem buscado sensibilizar a Diretoria de Portos e Costas – DPC para que considere a necessidade de redução do número de vagas nos cursos de formação de Oficiais, no cenário atual de desemprego no setor marítimo.
No entanto, na sua relação com a DPC, a Armação superdimensionou as projeções de necessidade de frota dentro de um cenário que não tem se confirmado há alguns anos. A posição dos armadores foi abraçada nas decisões da Autoridade Marítima, que continua formando um elevado número de Oficiais para o desemprego, não só ao manter muitas vagas nas escolas de formação para 2017, mas também ao anunciar o Programa de Ensino Profissional Marítimo – PREPOM com 25 vagas de Acesso a 2º Oficial de Náutica – ACON-B no CIABA e um possível Acesso a 2º Oficial de Máquinas – ACOM-B no CIAGA.
Diante da ausência de investimentos no setor, da existência de navios parados, das dificuldades para alocar alunos no Programa de Estágio Embarcado – PREST, o SINDMAR entende como de sua responsabilidade alertar a Marinha do Brasil, mais uma vez, que essa oferta excessiva de vagas para a formação de Oficiais resultará em um contingente ainda maior de desempregados.
Em ofício enviado à Autoridade Marítima, em 31 de janeiro, o SINDMAR reforça essa posição e requer a revisão da oferta anunciada e da programação de cursos do PREPOM, de modo a direcionar os recursos para complementação de currículo dos Oficiais que foram entregues ao mercado de trabalho sem alguns cursos obrigatórios pelo STCW, como o EPOE (ECDIS). Leia o ofício na íntegra AQUI.