Nesta sexta-feira (16), recebemos em nossa sede a visita de Flávia Takafashi, diretora da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), para conhecer a visão da gente do mar sobre o setor, qualificação profissional, mercado de trabalho e diversidade no ambiente laboral.
Ela foi recepcionada pelas diretoras que atuam na iniciativa Sindmar Mulheres, entre as quais estavam Lorena Silva, Silvania Pereira, Cecília Rodrigues, além da assessora da presidência da Conttmaf, Ana Maria Canellas. O presidente do Sindmar, Carlos Agusto Müller, também participou na reunião.
Na ocasião, foi apresentado o trabalho desenvolvido pela representação sindical e, ainda, o Indicador Sindmar Mulheres, que teve a sua primeira divulgação em março deste ano. Ele busca quantificar e qualificar a participação das oficiais e das eletricistas mercantes brasileiras a bordo das embarcações que operam em nossas águas.
A diretora Flávia Takafashi relatou que está implementando um comitê para tratar questões de diversidade e de gênero na Antaq, e reconheceu a importância do indicador e dos dados apresentados por nossas diretoras para estimular as empresas a fazerem avanços na participação de mulheres a bordo de navios.
“Quando a gente vê uma atitude como essa, que já vem acompanhando a participação das mulheres no setor, pra gente, traz um substrato de informação muito valioso, pra que a gente possa, aliando a política pública e a política de regulação, ver como é que a gente consegue desenvolver cada vez mais esse olhar dentro do setor”, avaliou.
Depois da reunião no Sindmar, a diretora da Antaq visitou as instalações do Centro de Simulação Aquaviária (CSA) da Fundação Gente do Mar (FGMar). Guiada pelo coordenador do CSA, Mario Calixto, ela teve a oportunidade de navegar em nossos simuladores.
“Toda a tecnologia, o estudo matemático por trás desses simuladores, a importância que tem toda essa estrutura para formação dos marítimos, eu não tenho dúvida de que isso coloca os marítimos brasileiros numa capacidade de treinamento muito acima do que se não tivesse esse tipo de treinamento no Brasil. Certamente ele colabora pra que a gente tenha esse nível de excelência que nós temos hoje, dos nossos marítimos, e que a gente possa contribuir cada vez mais”, concluiu.