*Reprodução/Conttmaf
Terminou neste sábado (16) o G20 Social – evento que antecedeu as reuniões da Cúpula do G20 –, cuja programação contou com uma série de atividades realizadas pela sociedade civil organizada desde a última quarta-feira (14) na área portuária do Rio de Janeiro, no Centro da cidade.
Na Declaração Final do G20 Social foi incluída uma forte mensagem que reflete os interesses dos trabalhadores em transportes para uma transição justa, a qual transcrevemos:
“Reiteramos a urgência de enfrentar as mudanças climáticas, com respeito à ciência e os conhecimentos tradicionais dos nossos povos, destacando a importância dos compromissos de adaptação e mitigação no âmbito da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) e do Acordo de Paris. É uma exigência ética que os líderes mundiais assumam um compromisso firme com a redução de emissões de gases de efeito estufa e do desmatamento, bem como a proteção dos oceanos, condições essenciais para limitar o aquecimento global a 1,5°C e evitar danos irreversíveis ao planeta.
A transição justa, como processo de transformação socioeconômica para um modelo sustentável, deve ser o princípio norteador para substituir o modelo de produção baseado em combustíveis fósseis por uma economia de baixo carbono. Essa transformação precisa enfrentar a exclusão social, a pobreza energética e o racismo ambiental, e garantir condições equitativas para trabalhadores e trabalhadoras, pessoas negras e comunidades vulneráveis. Reforçamos que essa transição exige um esforço relevante de educação ambiental, participação social e formação cidadã.”
As entidades sindicais da Conttmaf seguem trabalhando nos diferentes fóruns de discussão das políticas para o nosso setor para que os nossos representados sejam colocados no centro das discussões, pois entendemos que não há transição justa sem que eles tenham protagonismo nas ações que buscam assegurar justiça climática.