O SINDMAR esteve reunido com representantes das empresas de apoio marítimo em prosseguimento às negociações do ACT 2016-2018 e rejeitou a proposta de reajuste de cerca de metade do índice de inflação sobre todos os valores praticados até 31 de janeiro de 2016 do último ACT. Além disso, segundo a proposta, a vigência dessas cláusulas econômicas seria de apenas um ano, fazendo com que o reajuste para fevereiro de 2017 ficasse indefinido. Para o SINDMAR, isso sinaliza de forma clara que as empresas desejam aplicar valores inferiores ao INPC registrado entre fevereiro de 2016 e janeiro de 2017, acumulando perdas salariais no ACT 2016-2017 e no ACT 2017-2018.
A partir da esq.: o Assessor para Acordos Edemir Ramos, o Diretor Financeiro Jailson Bispo e o Diretor de Relações Internacionais do SINDMAR Carlos Müller rejeitaram a proposta das empresas de apoio marítimo
Não podemos admitir perdas salariais nem redução de benefícios. Nosso objetivo é manter o que já foi conquistado, mas fica evidente que a preocupação das empresas não tem levado em conta a valorização dos Oficiais e Eletricistas representados do SINDMAR. O Sindicato tem-se mantido aberto ao diálogo, acreditando ser possível chegar a um termo positivo em mesa de negociação, porém, não tem visto por parte das empresas a mesma disposição.
Sendo assim, o SINDMAR não vê alternativa senão mobilizar seus representados para resistir à intransigência que as empresas têm demonstrado, preparando um movimento de resistência organizado, consciente e disciplinado que demonstre de forma contundente às empresas que estas precisam valorizar os Oficiais e Eletricistas mercantes, reconhecendo seu papel de extrema importância na construção de um setor fundamental para o País.
Leia na íntegra a Mensagem Circular enviada pelo SINDMAR.