O Fórum de Retomada da Construção Naval esteve reunido na tarde desta terça-feira (11) com a diretoria do Syndarma/Abeam, que representa os armadores do apoio marítimo.
Participaram as seguintes organizações laborais: CTB, CUT, CNM, Conttmaf, CRT-RJ, Fitmetal, FNTTAA, FUP, Senge-RJ, Sindicatos dos Metalúrgicos (Rio de Janeiro, Niterói e Angra dos Reis) e Sindmar.
Durante a reunião, o presidente da CTB/RJ, Paulo Farias, apresentou um resumo das atividades recentes do Fórum e, em seguida, as entidades participantes comentaram as propostas que foram levantadas até aqui.
Os armadores manifestaram interesse em participar ativamente do Fórum e apresentaram sugestões, com o entendimento de que é importante para o Brasil que haja um plano do Estado brasileiro para desenvolvimento contínuo do setor, já que outros países oferecem pesados subsídios e proteções para os navios de bandeira nacional.
Foi reafirmada a importância do marco legal estabelecido pela Lei 9.432/1997, que, juntamente com os programas de estímulo lançados na década passada, possibilitou ao Brasil desenvolver e manter o setor de apoio marítimo com grande participação de navios nacionais.
Integrantes do Fórum se mostraram preocupados com a demora na definição do funcionamento do Fundo de Marinha Mercante (FMM), que ainda não teve reuniões em 2023 e cujo presidente do Conselho precisa ser nomeado.
Foram levantadas preocupações também com a falta de uma Secretaria de Fomento no Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) para cuidar do FMM e dos desdobramentos das políticas de estímulo a atividades no setor.