Adilson Araújo, presidente da CTB (em pé), discursou na celebração dos 15 anos da central sindical
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) comemora esta semana 15 anos de sua fundação, batendo a marca de 1.385 sindicatos filiados, representando 1,62 milhão de trabalhadores.
A CTB é a central que mais cresce no Brasil. Nasceu em 2007, durante a crise do capitalismo internacional, num momento em que a ideologia liberal da economia, adotada por diversos países, mostrava-se incapaz de responder às demandas de crescimento da atividade econômica e redução da pobreza e das desigualdades.
A CTB surgiu como uma central sindical classista, unitária, democrática, plural e de luta de massas, para defender os direitos sociais e a democracia, em aliança com todas as forças progressistas da nossa sociedade.
O presidente do Sindmar, Carlos Müller, lembrou a participação dos marítimos na criação da CTB
“Os sindicalistas marítimos se orgulham de ter participado da fundação da Central, por meio de nomes como Severino Almeida, Wagner Gomes, João Batista Lemos, Sérgio de Miranda e outros que atuaram ao lado destes”, ressaltou Carlos Müller, presidente do Sindmar.
A CTB defende a democracia, a unicidade sindical com ampla representação da categoria pelo sindicato, a independência classista com entidades sindicais livres e independentes dos empregadores, o desenvolvimento sustentável e o combate à discriminação, entre outros princípios.
Nesta quinta-feira, 8, durante o evento comemorativo dos 15 anos da Central, o presidente da CTB, Adilson Araújo, ressaltou que o apoio das centrais sindicais ao presidente Lula é legítimo, mas não significa um cheque em branco ao futuro governo. “Não demos procuração para ninguém dizer que não queremos mudar reforma trabalhista” disse Adilson.
O Sindmar deseja à CTB vida longa e disposição para sua diretoria prosseguir na organização dos sindicatos e da luta coletiva.