O Sindmar encaminhou para avaliação de oficiais e eletricistas vinculados à Companhia Brasileira de Offshore – CBO a contraproposta de acordo coletivo de trabalho – ACT oferecida pela Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo – Abeam.
A consulta é um desdobramento dos debates realizados por teleconferência desde o fim de 2020 pela representação sindical, sobre os quais as empresas só se dispuseram a conversar após os marítimos demonstrarem insatisfação com os abusos da armação.
A proposta da Abeam, cuja vigência seria de dois anos, no entanto, não apresenta os avanços reivindicados pelos oficiais e eletricistas. Ao contrário, traz prejuízos para os representados e as representadas do Sindmar, como reajuste abaixo da inflação do período acumulado de 2016 a 2020 e alterações prejudiciais aos interesses do nosso pessoal.
Considerando as queixas que temos recebido de abusos da CBO na relação de trabalho, as diferenças nas remunerações de empregados que realizam as mesmas funções a bordo, bem como o desejo externado por nossos representados de que a empresa regularize a relação laboral registrando em ACT determinadas condições, a orientação do Sindmar é pela convocação de assembleia para deliberar sobre o estabelecimento do estado de greve.
Saiba mais sobre a proposta de ACT da Abeam e o passo a passo para a votação, que vai até o dia 15 de fevereiro, às 12h (meio-dia).