O Porto de Paranaguá vem batendo recordes no corredor de exportação. No mês passado, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), divulgou que em 24 horas o embarque de grãos atingiu 134.057 toneladas de milho e farelo de soja nos três berços do corredor. A quantia é 18,7% maior que o recorde anterior, alcançado em agosto de 2014, quando foram embarcadas 112.900 toneladas de grãos no intervalo de 24 horas.
Além dos recordes que vem quebrando, o porto de Paranaguá tem operado de forma assídua diariamente. Um exemplo disso é a quantidade de navios que estavam atracados na terça-feira, 5. Na ocasião, foram contabilizados 15 navios de diferentes etnias. Estão previstas aproximadamente 44 manobras de atracação na próxima semana.
As nacionalidades dos navios que estavam na terça-feira se dividiam entre bandeiras das Ilhas Marshall, liberiana, panamenha, Bahamas, Belize, portuguesa e Hong Kong. Fora os que ainda estão previstos para atracar no Porto de Paranaguá, os quais dependem da finalização da operação dos que utilizam o local.
No entanto, a quantidade de navios previstos para carregar ou descarregar é muito superior. “Já existem mais de 44 navios a caminho do Porto de Paranaguá e devem chegar para carregar ou descarregar nas próximas semanas. Há de todas as nacionalidades possíveis: além dos já citados, há embarcações da China, EUA, Alemanha, Argentina, Índia, Líbia e outros”, esclareceu, em nota, a assessoria de imprensa da Appa.
Os tipos de cargas que transportam os navios atracados também variam muito. Relacionado aos que estavam no dia 5, em Paranaguá, dois movimentavam cloreto de potássio, dois de óleos de petróleo, um de óleo diesel, um de metanol, um de fosfatos de cálcio, um de celulose, dois de açúcar, um de ureia, um de fertilizantes, um de milho, um de soja e um de farinhas.
Esta variedade de tipos de cargas transportadas influencia no tempo de permanência no Porto. A Appa explicou que cada navio tem uma natureza e um tempo médio de operação. “Os navios de automóveis e contêineres, por exemplo, não ficam mais de um dia no porto. Os navios que são carregados com grãos ficam de dois a três dias atracados, a depender das condições climáticas. Navios que descarregam fertilizantes podem ficar até cinco dias, também dependendo do clima”, evidenciou a Appa sobre o tempo permitido para cada navio.
Fonte: Folha do Litoral