A embarcação KL Sandefjord, de propriedade da K Line Offshore AS, subsidiária da Kawasaki Kisen Kaisha (linha “K”), tornou-se a primeira embarcação offshore com a notação de classe DNV GL Shore Power, que verifica o projeto e a instalação da conexão elétrica à terra que existe a bordo de um navio.
Quando estiver no porto, a embarcação pode ter os motores desligados, passando a contar com um fornecimento elétrico em terra para seu funcionamento, processo conhecido como “cold ironing”. Isso permite que os equipamentos de emergência, refrigeração, resfriamento, aquecimento, iluminação e outros continuem a receber energia continuamente com redução no consumo de combustível e eliminação das emissões associadas, melhorando a qualidade do ar no porto e em seu entorno.
Se combinado com fontes de energia renováveis, o fornecimento elétrico pode até resultar em uma operação de emissão zero durante a permanência da embarcação no porto. Além disso, o cold ironing libera os motores para manutenção, reduz o desgaste e limita o ruído.
“Há uma crescente conscientização sobre o impacto das emissões de navios nos portos e isso está impulsionando os investimentos em cold ironing”, diz Jon Rysst, Vice-Presidente Sênior e gerente regional da DNV GL. “À medida que o acesso se expande, junto com o aumento do número de embarcações totalmente elétricas e híbridas, o cold ironing pode, em breve, ser um procedimento padrão em muitos portos ao redor do mundo, com um impacto positivo notável na qualidade do ar”.
Fonte: Green4Sea