SINDMAR indica paralisação no Apoio Marítimo
Desde junho de 2015, o SINDMAR negocia com os armadores do Offshore, representados na ABEAM, para assegurar que o Acordo Coletivo de Trabalho 2016-2018 recompusesse as perdas inflacionárias e mantivesse um patamar decente de atividades para os Oficiais e Eletricistas.
Ao longo desse tempo, as empresas, em flagrante desrespeito aos seus profissionais, utilizaram a estratégia da catraca, oferecendo inicialmente 3,5%, passando para 4,5%, alcançando 5,65%, enquanto o SINDMAR, objetivamente, exigia como ponto de partida que o reajuste cobrisse toda a perda inflacionária do período.
Em vez de apontar avanços, como declararam estar dispostas a considerar na mais recente reunião, as empresas passaram a divulgar a versão de que o Sindicato estaria sendo intransigente. No caso, ser intransigente passou a significar defender o profissional marítimo para que não tenha a sua relação de trabalho precarizada e para que não arque com os custos da inflação.
A atitude das empresas, de negar o reajuste salarial minimamente digno, para ampliar os seus lucros sem levar em consideração as demandas dos trabalhadores, precisa de uma resposta firme, que impeça retrocessos nas conquistas obtidas nos Acordos anteriores. Para isso, a mobilização para a greve é a orientação do SINDMAR neste momento. Organizar a paralisação na legalidade e na segurança devidas e mobilizar a categoria para greve passa a ser a prioridade do Sindicato, para fazer frente ao descaso das empresas na negociação.
É a participação de cada Oficial e Eletricista que fará as empresas admitirem um Acordo que resguarde a dignidade profissional e as condições dignas de trabalho.
A Circular 04/2017 SINDMAR /Empresas do Offshore está disponível na íntegra aqui.