Depois de as Entidades Sindicais terem registrado falhas no sistema de votação eletrônica para eleger o representante dos empregados no Conselho de Administração – CA da Transpetro (leia aqui), a empresa propôs reiniciar o processo eleitoral, afirmando que a falha detectada no CAEL (plataforma de votação eletrônica) já foi corrigida no ambiente de testes.
Durante reunião da Comissão Eleitoral na última terça-feira, 25 de abril, a Transpetro propôs reiniciar o processo atual a partir do primeiro turno, com os mesmos candidatos, por meio do CAEL, já que o voto por cédula é vetado no artigo 5º do Regulamento Eleitoral, que estabelece que “todo processo eleitoral será realizado de forma eletrônica através do sistema corporativo de gerenciamento de eleições”. O presidente da Comissão Eleitoral sugeriu articulação com a Petrobras para que técnicos do setor de Tecnologia da Informação e Telecomunicações – TIC façam uma apresentação das correções que foram realizadas no sistema.
As Entidades Sindicais ponderaram que, após a detecção da falha, a confiança no CAEL foi quebrada e exigiram que técnicos indicados pelos representantes dos trabalhadores acompanhem a realização de uma auditoria externa com o objetivo de fiscalizar e testar o sistema contra falhas. Os trabalhadores alegaram que o não diagnóstico do problema pela auditoria externa contratada pela Petrobras gerou desconforto e propuseram que os técnicos apontados pelos Sindicatos se reúnam com o TIC da Petrobras, acompanhados de um representante dos trabalhadores na Comissão Eleitoral, para compreender o ocorrido, atestar que as correções foram realizadas e, a partir daí, checar periodicamente, em conjunto com a auditoria, o andamento do processo eleitoral. Deste modo, os Sindicatos estariam de acordo com o reinício do processo eleitoral pelo CAEL. O presidente da Comissão se comprometeu a verificar a possibilidade de atendimento da demanda junto à Petrobras, proprietária do CAEL.