Um total de 213 oficiais e eletricistas vinculados à CBO posicionaram-se diante do rol de abusos que o armador vem praticando na relação de trabalho ao longo dos últimos cinco anos, que inclui reduções sumárias nas remunerações e benefícios.
Em consulta realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos – Conttmaf, 209 representados do Sindmar (98,12% dos votos) rejeitaram a nova proposta de acordo coletivo de trabalho – ACT da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo – Abeam, manifestando desejo de que o Sindmar convoque assembleia para autorizar a decretação do estado de greve, com poderes para a diretoria decidir sobre o início das ações de paralisação coletiva.
A consulta, finalizada em 15 de fevereiro, contabilizou três votos (1,41%) para que os marítimos continuem aguardando, sem garantias mais efetivas do ACT, e um voto (0,47%) pela assinatura do acordo oferecido. O resultado deixa evidente a disposição da quase totalidade dos tripulantes de dez embarcações da CBO para uma mobilização efetiva que leve à obtenção de um ACT em condições justas.
Mantendo-se aberto ao diálogo e disposto a negociar um acordo sem perdas, o Sindmar enviará proposta para a CBO, oferecendo à empresa oportunidade de demonstrar a mesma disposição.
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